Layout, usando espaço branco em ritmo

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Usar espaço branco numa publicação, cartaz, poster, ou qualquer outro veículo gráfico é um tanto complexo.
Hora pode ficar mais vazio, hora pode ficar mais cheio. Mas então qual seria uma maneira mais adequada para se usar o espaço branco?
Eu sei que temos um post sobre “Sem imagens, mais branco“, porém aqui o vídeo que lhes mostrarei é mais abrangente, profundo diria até.
John McVade nos mostra em mais um vídeo que o espaço branco é tão poderoso que o devemos usar como um ritmo e não de qualquer forma. Isso não se aplica somente ao texto que pode ser mais encorpado, mais espaçado, ou mesmo totalmente reduzido, ele deve seguir um caminho junto a sua mensagem, clique aqui para ver o vídeo.

O discreto charme da burguesia

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O discreto charme da burguesia - cartaz

O discreto charme da burguesia – cartaz

Durante o século passado em situações muitos interessantes, designers pelo mundo conseguiam expressar suas ideias  além daquilo que realmente era proposto.
Este foi o caso de Yuri Bokser. Na Rússia com sua liberdade de expressão super restrita, o berço do construtivismo, os designers sempre viveram com parte de suas opiniões vetadas, não impressas, algo que realmente poderia fazer a diferença devido ao grau de criticidade apresentado pelo autor. Normalmente os pôsteres não impressos eram críticas duras e diretas contra Lênin, Stalin e Gorbachev.
Um dos cartazes mais famosos de Yuri foi para o filme de Luis Buñuel com o nome de O discreto charme da burguesia. Abandonando todo o construtivismo e enaltecendo o design polonês onde o grafismo conceitual era adotado no lugar, realizou uma obra de impacto muito forte para o público mas de maneira positiva, foi bem aceito tanto na Rússia como fora dela, o cartaz da fatia de salame no formato de um coração que nada mais representava que a própria Rússia.

Graças a este inúmeros outros cartazes tiveram que ser feitos com tal técnica “inovadora” e expressiva, designers russos passaram a fazer 30 cartazes anualmente cobrindo um buraco de 50 anos desde o surgimento do construtivismo. Isso não os fez que perdessem a identidade, apenas foi uma mudança dentro do paradigma cinematográfico.

Fonte:
Linguagens do Design – Steven Heller – Ed. Rosari 2004
Imagem: Google imagens
Resenha do filme: http://ads.tt/SOII

Sem imagens, mais branco

1 Comentário

Essa é uma briga eterna entre designers e clientes. O espaço branco.
Quando é ensinado em qualquer curso que menos é mais, devemos pensar que só pode ter menos se mais não for necessário. Algumas publicações não podem conter imagens junto ao texto, ou a publicação é inteiramente textual. O que fazer pra não ficar maçante?
Mais espaço branco pode ser uma resposta boa, mas como deve ser aplicado?
Respondendo essa questão John McWade fez um excelente vídeo para o site lynda.com, ele explica isso e um pouco mais além.
Clique aqui e veja o vídeo direto no site, o vídeo está em inglês, mas é de fácil entendimento.

Ilustração

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Bom, tem gente que diz que ilustração não é design, mas o que será então?
Sendo assim saí um pouco da zona de conforto pra dar uma pesquisada de leve, encontrei no meio delas Marcelo Shultz, que é inegavelmente um designer.
Ele trabalha com ilustração conceitual, faz logos, estampas, tudo pensado, trabalhado arduamente.
Será que realmente ilustração não é design? O que acham? Comentem!
Deem uma olhada no site dele: http://www.marceloschultz.com/
E em sua página no facebook: https://www.facebook.com/schultzdzn

Vídeo sobre grupos e ideias.

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Achei interessante compartilhar isto por aqui. Dando continuidade ao projeto de posts bimestrais, mentira kkk.
Teremos mais posts em breve. Comentem sobre o vídeo, será uma realidade? Ou apenas um suposição equivocada?

O som das cores (teoria)

2 Comentários

Leve em consideração o seguinte, o amor é uma dor que não se sente, o calor nos liga a cores quentes sempre que pensamos tanto no calor, como nas cores.
Então o frio pode até mesmo nos dar uma sensação térmica imaginária, quem nunca sentiu um calafrio ao pensar numa geleira ou estar preso a uma que jogue a primeira pedra.

As cores são nada mais do que a interpretação que nosso cérebro realiza sobre a luz captada direto pelos nossos olhos. Então temos aqui um exemplo simples que muitos levam como definição.
“As cores só podem ser vistas pelos olhos, logo um cego não enxerga cores e um daltônico pode ser considerado um caso especial”.

Mais

Elefantes, elefantes

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Pois é, mais uma vez continuo na jornada de mera batalha contra mim mesmo.
Continuo na luta contra algo que talvez esteja lá, mas não sei se está, só sei que do nada algo me derruba como se tivesse toneladas nas costas.

Uma vez eu vi uma tira sobre elefantes invisíveis, ali figurando um homem deitado na cama e sua preguiça dominante, no caso a preguiça no formato de elefante.
Bom, desisti de todos projetos que tinha em mente para os próximos 10 anos, paredes monetárias foram surgindo a minha frente, seus desenhos cada vez mais assustadores, nome diferentes, contas absurdamente caras para se pagar por algo que na época nem foi tão caro assim.
Com o tempo tudo aquilo que conquistei, comprei foi se indo embora como numa marcha  a banda toca. Aos poucos o som foi dizimando esperanças, levando embora bens, vontade, dinheiro, sonhos, tudo.
Ainda que possa dizer que sobrevivo da piedade de parentes posso dizer que dos parentes não tiveram só piedade, eles ainda depositam confiança em nós que consigamos ir para frente, mesmo que com a pilha fraca.
Outros amigos também passam por problemas, todas pessoas passam, mas ver uma mãe chorando no começo da manhã de sexta e ver a mesma sorrindo na noite de domingo é algo que realmente motiva.
Fomos salvos!

O pior que agora que tudo deu uma leve amenizada lembramos que nosso futuro se torna dependente mais uma vez de minha atitude, seja boa ou ruim. Devo tomar as rédeas novamente, mas sem esperanças, motivação real, sem desejo algum, sem sonhos não consigo nem me movimentar mesmo em um jogo online.
Está tudo perdido, bagunçado e entrelaçado talvez.
O que esse tal de destino me reserva não sei, prefiro nem pensar…

Sons, cores, música, mitos, cadeia

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Sempre imaginativo, busco os caminhos do saber por mim próprio.

Recentemente lembrei de uma teoria no qual deixei morrer por conta de ignorantes e alguns mentecaptos em nosso meio (ui!). Mais

Promoção! Oferta!

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Sim, palavras sem sentido real que nos forçam a usar todos os dias em nossos trabalhos.

Canibais

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Estes dias dei uma parada pra ver trabalhos de alguns estudantes de escolas que formam “designers”, mas na verdade forma outro tipo de ser estranho.
Estes acreditam que o fundo preto é tudo para se impactar em uma mensagem já que o professor disse numa aula.
Uma apresentação só é eficiente dado o momento que você tem uma música boa, imagens impactantes, e nunca, nunca podem ser criticados.

Questione sobre a tipografia e receba a maior das resposta egoístas jamais pensada em ser usada por profissionais de verdade. “Não critique meu trabalho, eu pedi ajuda e não críticas.”
Ok, acho que posso me enterrar depois dessa, nosso futuro está na mão de pessoas cheias de sua razão. Não existe coletivo, afinal, “Curta e não pense em mais nada, não precisarei de você além disso”.

Talvez devêssemos criar uma palmatória para estas coisas, nem se quer mais pedem “aquela ajudinha”, já preferem nos mandar calar a boca como se não houvesse amanhã.
Para que instrução se ser ignorante é melhor?

Vinde a mim os necessitados diria o profeta.
“Profs” saiam da minha aba dizem os micreiros.

Dai no mercado, que não passa de uma visão abstrata de clientes isolados do próprio mercado, contratam estes seres estranhos, ambos conhecem um novo universo, cada passo é dado junto. Os dois crescem juntos, mas uma hora para, e para explicar o motivo a resposta mais simples é: “Falta investimento nisso caro cliente.”
E lá se vai o maldito com mais dinheiro na mão fazendo de todo o desnecessário obrigação.
Se alimentam da boa vontade, destroem com qualidade marcas que já vem prontas.

Será que estou exagerando? Quantas empresas fecham hoje em dia por falta de aplicação adequada no mercado?
É algo mais sério do que se imagina, um vídeo bem produzido pode impactar até mesmo no exterior. Porém dado na mão de um canibal pode ser mera firuleiragem.

RIP DESIGN, bom gosto, arte, conceito, bom senso…

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